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simplificar passeios com o bebé

9 dicas para simplificar os passeios com o seu bebé
29 / nov / 2018

A logística é infinita e é natural que, nos primeiros tempos de maternidade, lhe pareça impossível dar uma volta ao quarteirão sem terminar o passeio à beira de um ataque de nervos e em prantos porque se esqueceu da fralda de pano, o bebé lhe bolçou em cima e agora estão ambos sujos.

No entanto, prometemos que, sim, é possível criar memórias felizes com o seu bebé ao ar livre. Não há quaisquer motivos para que, acompanhada ou sozinha, viva os primeiros tempos como mãe reclusa em casa, com medo de falhar. Claro que é necessário algum jogo de cintura, mas o hábito leva ao engenho. A certa altura, o processo transforma-se em rotina, e tudo fica mais fácil.

Aqui ficam algumas dicas para tornar o seu passeio mais confortável:

1. Tenha sempre o saco de passeio pronto para as saídas com o bebé

É provável que entre vestir a criança, arranjar-se, e preparar a mala, acabe por desistir de sair, a não ser que não se importe nada com a mancha de leite na manga da camisola ou com a fralda entretanto suja do bebé.

Tente manter o saco de passeio sempre “pronto para outra”, ou seja, quando regressar da rua, reponha as fraldas, substitua o babete e mantenha sempre de parte uma muda de roupa do tamanho adequado para o bebé. Assim, com menos uma tarefa a cumprir no momento de sair de casa, muito mais facilmente evitará esquecer-se de algo importante.

Saco de Passeio

2. Se não confia na sua memória, escreva

Há muitas mulheres que, depois de engravidar, se queixam de ter ficado com “cérebro de peixinho”. Se receia esquecer-se de algo importante, faça uma lista de coisas essenciais para todas as saídas e mantenha-a visível, por exemplo no quarto do bebé, perto da cómoda onde prepara a mala.

Alguns dos essenciais são:


Fazer uma lista de coisas essenciais

3. Simplifique as refeições

Se o seu bebé já iniciou a diversificação alimentar (a partir dos 6 meses) e se vai sair com ele, sabe que muito provavelmente precisará de lhe dar um lanchinho. Se é o caso, tenha duas coisas em conta: praticidade e sabor! Levar bolachas pode parecer-lhe uma boa opção, mas experimente esmigalhá-las com o bebé a chorar no meio do parque… má ideia, não é?

Lanchinho para o bebé

4. Para onde ir?

É necessário ter critério na escolha e na duração do programa, para não atrapalhar a rotina da criança. O bebé beneficiará de pequenas voltas e atividades em parques e campos porque não há melhor lugar para o seu bebé do que aquele que o coloca em contacto direto com a natureza. Sempre que possível, escolha sair em períodos do dia em que a temperatura esteja mais amena, e aproveite o passeio para mostrar objetos, animais e plantas ao seu bebé. Ele vai adorar!

Bebé a brincar na natureza

5. O que vestir

Ao sair com seu bebé nos dias frios procure vesti-lo com várias camadas de roupas, assim fica mais fácil de retirar algumas peças caso aqueça. É importante que a primeira peça seja um body com um bom teor de algodão e que fique em contacto direto com a pele.  Após o body, pode colocar as calças e uma camisola mais quente. E dependendo do frio pode colocar um casaco mais grossinho por cima de tudo.

Recomenda-se vestir o seu bebé com uma camada de roupa a mais do que a que nós estamos a usar. E lembre-se: mãe com calor, bebé com calor; mãe com frio, bebé com frio. Também é importante colocar um gorrinho no seu bebé quando forem sair. Isto porque os bebés perdem muito calor pela cabeça. Opte por gorrinhos de algodão, evitando os de lã, isto porque os bebés suam muito na cabeça e a lã não é capaz de absorver esse suor.

Agasalhe o seu bebé

6. A cadeira-auto

Vai sair de carro com seu bebé? Então, saiba que é preciso retirar o casaco do seu pequeno. Isto porque estes casacos fazem um volume extra que faz com que o cinto fique solto demais e coloca o bebé em risco no caso de acidentes.

Então, coloque o seu bebé na cadeirinha sem o casaco, afivele o cinto e depois pode cobri-lo com uma manta ou com o próprio casaco. E não se esqueça, sempre no sentido inverso ao da marcha!

Cadeira Auto para bebé

7. O carrinho de bebé

Essencial para os passeios é o carrinho de transporte. Tratando-se de um objeto mais caro e grande, é preciso ter bastante cuidado ao escolher o modelo, tendo em conta as finanças de cada um e o facto de ter de ser utilizado durante bastante tempo. Deve ser leve para um transporte fácil e versátil, para ser usado no maior número de situações possíveis.

O carrinho e a cadeirinha do bebé devem ser confortáveis e seguros, pelo que deve ter em bastante atenção os seguintes detalhes: o tipo de chassis, que pode ser de ferro ou de alumínio, pintado ou cromado, as rodas devem ser pequenas para poderem passar em todos os tipos de pisos, independentes e giratórias e devem possuir amortecedores horizontais na parte da frente, para reterem os choques, e verticais na parte traseira, de forma a amortecerem as irregularidades.

O melhor carrinho, pelo menos até à idade de quatro meses, é o que possui uma capota rígida, para proteger o bebé dos fumos, dos agentes climatéricos e do excesso de luz. Quando a criança já se conseguesentar é aconselhável uma cadeirinha, pelo que o carrinho já deve vir equipado para estas duas situações.

Carrinho de bebé

8. Yoga para bebés

Yoga para bebés e crianças é uma forma de vivenciar momentos de plenitude entre pais e filhos ou entre professor e crianças.

Esta prática resulta de uma mistura entre a adaptação de posturas do yoga tradicional aos bebés, com a prática de movimentos desenvolvidos para estimular a integração sensorial do bebé. Estas aulas centram-se essencialmente no desenvolvimento psicomotor e emocional das crianças. Os pais descobrem novas formas de estimular o desenvolvimento físico, social e emocional da criança construindo, desde a primeira infância, vínculos afetivos profundos e sólidos.

Os bebés praticam yoga todos os dias e naturalmente, pois faz parte do seu desenvolvimento. Nas aulas, o professor estrutura, organiza e contextualiza o que os bebés trazem de inato e fazem naturalmente. Praticar yoga nesta idade pode ajudar os bebés a normalizar as suas emoções, a melhorar o processo de digestão bem como o alívio das cólicas, reduzir a inquietação ou irritação, aumentarem a autoconfiança, a autoestima, a conhecerem-se interiormente bem como a sentirem-se confortáveis com o seu próprio corpo, tornando consciente a importância da respiração. Um corpo ágil e forte revela uma mente igualmente forte e ágil.

E não são só os bebés que ganham os benefícios. Os pais também! Os pais ganham conexão profunda com o seu bebé, adquirem a consciência do toque, ficam menos ansiosos e mais confiantes enquanto cuidadores.

Yoga com bebés

9. Natação para bebés

Que a natação é benéfica para as crianças é praticamente uma ideia generalizada. É um desporto completo que provoca um melhor desenvolvimento muscular e do aparelho cardio–respiratório, estimula o apetite e beneficia o sono, que é mais descansado. Há, no entanto, questões que deve considerar antes de escolher uma piscina para os seus filhos, mais ainda quando falamos de natação para bebés.

Um dos fatores principais a ter em conta é o nível de cloro. Um estudo recente, refere o cloro como causador de problemas imunológicos e respiratórios como alergias e asma. A sinusite, irritações dermatológicas e otites, principalmente em piscinas aquecidas onde o ar fica viciado, podem ser também provocadas pela água e o cloro. O nível máximo de cloro numa piscina dever ser 2 ppm.

A água deve ser cristalina, o PH deve estar entre os 7,4 e 7,6 e a temperatura média rondar os 32 graus.

Outro fator a ter em conta é o número de alunos por professor, de forma a garantir que o seu filhote tem a atenção certa da parte do responsável: uma aula cheia de bebés nunca é a mesma coisa do que quando são só alguns.

Por outro lado, até aos três anos, os bebés devem ser sempre acompanhados por, pelo menos, um dos pais. O que há a ter em conta é se a piscina permite ou não que os dois pais vão ao mesmo tempo. Uma aula a três pode ser muito divertida!

Quanto ao banho dos bebés depois da natação, é necessário ter atenção, por exemplo, se só há duches presos ao teto ou se pode dar-lhe um banho mais suave do que uma “chuveirada” vertical, pois geralmente os bebés não gostam.

É também simpático que haja um lugar circunscrito onde colocar os bebés enquanto os pais tomam banho. Depois de avaliados estes fatores, é só escolher. Há ótimas piscinas em Portugal, tanto camarárias como particulares.

Natação para bebés

Bons mergulhos!

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